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Metamorfose - A fúria dos lobisomens já esta a venda.

Livraria cultura
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22014526&sid=11022524911917372494973746&k5=39DDE792&uid=

All Print editora
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Cia dos livros
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Ou adquira autografado diretamente com Ademir Pascale, envie um e-mail solicitando informações para: ademir@cranik.com


A Alcatéia de Metamorfose

Autores

Ademir Pascale – MetamorfoseAdriano Siqueira – O Vampiro e o Lobo
Alex Mir – O Quarto da Porta de Aço
Almir Pascale – O Anjo da Escuridão
André Bozzetto Junior – O Melhor Amigo
André Catarinacho Boschi – Boa Noite
André Schuck Paim – Maldito
Armin Daniel Reichert – O Filho do Lobo
Arthur C. Bonaventura – O Mau Filho Retorna a Casa Christian David – Última Esperança
Dione Mara Souto da Rosa – O Pacto de Carcassonne Duda Falcão – Espírito de Totem
Elenir Alves – Anomalia
Felipo Bellini – Despertar das Gerações
Georgette Silen – O Sétimo
Jocir Prandi – Sina
Jorge Jose – Noturno
Jorge Ribeiro – Flagelo
Larissa Caruso – Fúnebre Luar
Leonardo A. Ragacini – A Mordida da Loba
Lino França Jr. – A Alcatéia
Luciana Fátima – O Choro do Lobo
M. D. Amado – O Último Baile: Pontos de Vista
Marcelo Hipólito – Razão e Fúria
Marco Bourguignon – A Sereia
Mariana Albuquerque – Em se Falando de Monstros
Maurício Montenegro – Cadeia Alimentar
Pedro Moreno – Lobo Homem
Rafael Azeredo – Bendita Maldição
Raphael Albuquerque – O Jovem Caçador
Frank Bacurau – Cogumelos Sob a Luz da Lua Cheia
Ronaldo Luiz de Souza – Zé Cão, o Zelador do Canil
Roseli Princhatti Arruda Nuzzi – Eterna Maldição
Rubem Cabral – Eu, Lobo Simone Anton – Olhos Amarelos Wilson Silva – Fuga em Quarto Crescente

Blood and Chocolate - Annette Curtis Klease

a carne na boca trazia o'gosto de sangue e chocolate, um mais odioso que o outro.

A Alcatéia esta chamando!

Onde termina o limite que separa o Homem do Animal?

Junte-se

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Metamorfose: A fúria dos lobisomens

Giulia Moon (Lua errante)

"... comemos a carne e lambemos o sangue, mas o homem, ah, ele toma a alma"

16 setembro, 2009

Entrevista com Elenir Alves

Elenir Alves é publicitária e escritora. Colabora regularmente com a revista Caderno Literário da editora Pragmatha, trabalhou 11 anos na área de R.H e trabalha atualmente na assessoria de imprensa do portal Cranik (www.cranik.com), além de organizadora e co-editora do e-zine TerrorZine – Minicontos de Terror, mantém também a sua página pessoal no Divulga Livros: www.divulgalivros.org/elenir_alves.htm, a homepage Terror e Mistério: www.terroremisterio.ning.com e o site: www.docevampiro.com.br. Publicou recentemente um conto na coletânea Draculea: O livro secreto dos vampiros (All Print). Contato com a autora: elenir@cranik.com.



LAR: O que mais lhe chama atenção nos lobisomens?

Elenir Alves: A tamanha fúria com o desejo sanguinário, a força brutal como domina suas presas.

LAR: Como faz para atualizar seus blogs e comunidades?

Elenir Alves: Bom, atualizo-os diariamente com notícias do mundo fantástico. Como gosto do que faço, sempre reservo um tempo do dia apenas para isso, geralmente na parte da manhã.

LAR: Se fosse mordida por um lobisomem e essa noite se tornasse uma loba, o que faria?

Elenir Alves: Com certeza, seria uma loba muito feroz, não teria controle sobre a fúria, então morderia quem traçasse o meu caminho...(rsrs)

LAR: Como autora o que acha do mercado editorial atual?

Elenir Alves: Acho que o espaço ainda é muito burocrático, precisa ralar muito e ter ao menos uma obra publicada, nem se for independente, assim será possível ter outras oportunidades. É um trabalho constante e árduo.

LAR: Qual dica você daria aos autores que estão se preparando para a antologia Metamorfose?

Elenir Alves: Usar toda a criatividade possível, um conto bem escrito é sinônimo de qualidade, devemos sempre pensar em nosso nome que é o cartão de visita diante dos leitores. Um conto estiloso e com qualidade deixa sempre o leitor fascinado e com gostinho de quero mais. Isso é muito bom.

LAR: Como você imagina o lobisomem?

Elenir Alves: Furioso, selvagem e muito mais sanguinário que um vampiro.

LAR:Você tem outros projetos fora da literatura?

Elenir Alves: Não. Trabalhei muitos anos na área de R. H. Mas, depois de uns tempos pra cá, com o incentivo do Ademir Pascale, comecei a pegar gosto pela literatura e atualmente tudo que faço é voltado para este mundo. Trabalho nos projetos do Ademir Pascale e ajudo na divulgação das suas antologias, como também na parte interna. Sou co-editora do Terrorzine - Minicontos de Terror e Assessora de Imprensa do Portal Cranik.

LAR: O vampiro foi sempre mais popular que o lobisomem na literatura. Falta novos autores ou mais mídia para o tema?

Elenir Alves: Sim. O assunto sobre vampiros sempre esteve em alta desde o final do século XVIII. Com certeza, o vampiro tem muito mais mídia, mas com os novos livros e filmes que estão surgindo, consecutivamente novos autores também surgirão.

LAR: Como é seu trabalho no site Cranik?

Elenir Alves: Trabalho na assessoria de imprensa, auxilio o Ademir respondendo os inúmeros e-mails que chegam diariamente, além de que divulgo os seus projetos através de releases para a imprensa.

LAR: As antologias tem se tornado mais aceitas pelas editoras?

Elenir Alves: Raramente. O organizador precisa ter um currículo muito rico. Não é nada fácil, ele precisa mostrar que realmente é muito bom e que seu trabalho tem qualidade e credibilidade.

LAR: Qual a importância para um autor novo ser publicado em uma antologia como Draculea, Invasão e Metamorfose?

Elenir Alves: Além de melhorar o seu currículo no meio literário, o autor estará vinculando o seu conto entre vários autores já conhecidos. Ademir Pascale, organizador e idealizador destas antologias citadas, é muito esforçado e trabalha com muito garra, mergulha de cabeça mesmo para fazer um trabalho de qualidade, elevando os nomes dos autores que nelas participam.

LAR: Gostaria de dizer algo antes de terminarmos?

Elenir Alves: Leonardo, obrigada pelo convite, foi um prazer falar com você. Desejo que a coletânea “Metamorfose – a fúria dos lobisomens”, organizada pelo Ademir Pascale, seja mais um grande sucesso, como está sendo o “Draculea”. Para quem quiser saber mais sobre os meus trabalhos acesse: http://www.divulgalivros.org/elenir_alves.htm

Minha rede “Terror e Mistério”: http://terroremisterio.ning.com, é uma rede bem legal, tipo orkut. E quem quiser se tornar um membro e mostrar o seu trabalho dá pra criar vários grupos como de vampiros, lobisomens, enfim, tudo que envolve “terror e mistério”.

Mural dos escritores: http://muraldosescritores.ning.com/profile/ElenirAlves#chatter-2630076:Comment:87190

Meu blog principal: http://www.brilhodeestrela.blogspot.com

Outros blogs que possuo:

http://www.ocasaraodosvampiros.blogspot.com

http://www.aliteraturanapraca.blogspot.com

http://www.noolhardeaguia.blogspot.com

http://www.umafadanojardim.blogspot.com

http://www.autoreseautografos.blogspot.com

E-mail de contato: elenir@cranik.com

Um abraço grande,

Elenir Alves

05 setembro, 2009

Entrevista com J. Modesto

J. Modesto é um dos mais novos nomes da literatura fantástica atual. Autor de dois livros (Trevas e Anhangá - A fúria do demônio). Seus livros focam a dualidade bem e mal numa abordagem longe de ser clichê. Formado em Arquitetura e Urbanismo pela faculdade de Belas Artes. Ele vai falar um pouco sobre suas obras e sobre o que prepara para o prefácio de Metamorfose.

LAR: Obrigado por aceitar o meu convite para essa entrevista. O que você acha do mito do homem-lobo?

J. Modesto – O prazer é todo meu, Leonardo! Eu é que agradeço pelo convite! A lenda do homem-Lobo, ou Lobisomem como se convencionou chamar, é extremamente interessante. O Lobisomem exprime todo o lado animalesco do ser humano e, mesmo com sua aparência pouco galante, vem se tornando, depois dos vampiros, um dos ícones do gênero terror mais admirados. Quando os homens-lobo se encontram com os Sugadores de Sangue, o sucesso é garantido, vide a trilogia dos filmes Anjos da Noite e o novo filme da série Crepúsculo, o Lua Nova. A lenda do lobisomem, tal qual a dos Vampiros, é universal e está presente em muitas culturas. Em meu livro ANHANGÁ – A FÚRIA DO DEMÔNIO trato de uma dessas lendas onde ao invés do ser humano ser amaldiçoado em se tornar um lobo, é o lobo que possui a maldição de se tornar um homem.

LAR: Você já tinha algum conhecimento sobre lobisomens antes de ser chamado para fazer o prefácio de Metamorfose?

J. Modesto – Como disse, meu livro ANHANGÁ apresenta uma das lendas dos homens-lobo, é claro que com uma certa licença poética e algumas adaptações ao nosso folclore. A utilização desses seres fantásticos em meu livro obrigou-me a uma pesquisa sobre o assunto. Também tenho, em desenvolvimento, uma outra obra onde os lobisomens são o foco, mas não sei quando chegará ao público. Um bom livro sobre o assunto é LOBISOMEN – UM TRATADO SOBRE LICANTROPIA, de Sabine Baring-gould, editora Madras, também editado pela editora Aleph, com o titulo de O LIVRO DOS LOBISOMENS

LAR: A literatura fantástica nacional esta evoluindo nesses últimos anos?

J. Modesto – Mas é claro que sim, mas como acontece com tudo em nosso país, sem muito apoio da mídia. A Literatura Fantástica Nacional vem enfrentando o mesmo problema que o cinema nacional enfrentou, o preconceito. A grande maioria acredita que o que vem de fora é bom e o que é fabricado aqui falta qualidade, ledo engano. Temos muita coisa ruim que vem de fora, mas vende por causa da mídia e do modismo. Há livros de autores nacionais muito bons, mas que permanecem na obscuridade por falta de apoio, divulgação e preconceito ao que é nacional. Como exemplo posso citar o autor James Andrade cuja a obra GETSÊMANI – A VERDADE OCULTA não deve nada a nenhuma que vem de fora. Temos, também, OS GUARDIÕES DO TEMPO, de Nelson Magrini, que se fosse estrangeiro, certamente estaria brigando com HARRY POTTER. E não podemos esquecer da experiente Giulia Moon que acaba de lançar seu primeiro romance KAORI – PERFUME DE VAMPIRA. Como você poder ver, a Literatura Fantástica Nacional não vive só de André Vianco, no que diz respeito ao gênero Terror.

LAR: Como surgiu a idéia para o livro Anhangá – A fúria do demônio?

J. Modesto – Como fã ardoroso de H. P. Lovecraft e assíduo leitor de Stephen King, acabei por adquirir uma característica comum aos dois, escrever minhas histórias no ambiente em que vivo. Stephen King gosta de ambientar suas narrativas em Maine, Lovecraft em Providence e eu em São Paulo, apesar de meu objetivo ser vinculá-las, de alguma forma, ao Brasil em geral e sua história. Meu primeiro livro, TREVAS, se passa na capital Paulista e tem demônios e vampiros como protagonistas. Querendo ser um escritor versátil e não ficar taxado como “escritor de vampiros”, decidi que meu próximo livro teria outra temática que não fosse os sanguessugas. Nessa época estava lendo “O Guarani”, de José de Alencar, e pensei, Porque não fazer uma história de terror utilizando o folclore indígena? Tomada a decisão, parti para as pesquisas históricas necessárias que me consumirão quase oito meses de trabalho. Vocês não sabem como pé difícil encontrar material sobre o modo de vida dos índios antes da vinda de Cabral.

LAR: O vampiro é amplamente visado com o passar do tempo, os filhos imortais de Bram Stoker sempre voltam a ter destaque. O que falta aos lobisomens para ter o mesmo poder sedutor dos vampiros na literatura?

J. Modesto – Boas histórias e uma melhor compreensão do que vem a ser um lobisomem. O vampiro representa o lado sedutor e galanteador do ser humano, algo que fascina. Quem é que não quer, mesmo que por um breve instante, ser sedutor e irresistível? Já o Lobisomem expõe o lado animal e instintivo do ser humano, deixando explicito os sentimentos primários como a raiva, a violência e a força predadora, acrescida a sua aparência grotesca. Quem quer ser assim? Quem quer expor seu lado animal? Mas como disse, se os autores souberem explorar tais características com habilidade, a alcatéia será tão amada e idolatrada como os filhos de Bram Stoker.

LAR: Como autor o que acha desses Best Sellers estrangeiros?

J. Modesto – Tem muita coisa boa, mas tem muito lixo que só vende por causa da mídia que os acompanha e do modismo que produz. Existem autores nacionais que se tivessem as mesmas oportunidades que alguns Best Sellers, certamente teriam o mesmo desempenho.

LAR: Os novos autores de fantasia vêm conseguindo espaço nas editoras?

J. Modesto – Sim. A GIZ EDITORIAL é um exemplo de investimento em autores brasileiros. Se você pegar o catálogo da editora verá que, diferente da maioria, quase que 95% é composto de obras de autores nacionais. Algumas outras editoras de menor porte estão investindo nesse filão. Podemos citar a TARJA e a NÃO Editora, dentre outras. Editora Grande? Bem, isso é outra história. Mas ainda estamos gatinhando. A Literatura Fantástica Nacional só vai alcançar sua maturidade quando todos os envolvidos – Autor, Editoras, Distribuidores, livrarias, imprensa e leitores – se conscientizarem de que o que temos é bom e não devemos nada a ninguém.

LAR: O que planeja para destacar o prefácio da obra?

J. Modesto – Ainda estou trabalhando nisso. Só sei que falar que o livro é bom e pedir para que as pessoas o leiam é, pra mim, no mínimo canalhice. Um prefácio deve trazer informações sobre o tema tratado abrindo o interesse pelo assunto para que o leitor não fique apenas na leitura do livro em si, mas busque mais, extrapolando as páginas da obra que leu. Espero conseguir isso com o prefácio que estou preparando para Metamorfose.

LAR: Você possui outros projetos fora da literatura?

J. Modesto – Sim, mas todos interligados com a escrita. Está em desenvolvimento um projeto de um audiobook e de uma quadrinização com a arte feita por mim. Além disso, existe um roteiro de um livro inédito sendo trabalhando por uma produtora que, se tudo der certo, poderá vir a se tornar uma minissérie, mas isso ainda está beeeem no começa!

LAR: Quais as suas expectativas sobre a Metamorfose?

J. Modesto – Ótimas! Com o lançamento do filme Lua Nova e da refilmagem do clássico O Lobisomem, os nossos amigos peludos estarão em evidência. Sob a organização competente de Ademir Pascale, Metamorfose tem tudo para se tornar um ícone para os lobisomens, como o foi Amor Vampiro para os filhos de Bram Stoker.

LAR: O que acha de Antologias destacando novos autores nacionais?

J. Modesto – As antologias são ótimas oportunidades para aqueles que querem tornar-se escritor. É através desse tipo de publicação que o candidato a ingressar no universo da escrita toma contato com tudo que rege esse mundo das letras. Fãs, editoras, revisões, capas, vendas, legislação, prazos, etc, tudo isso irá atormentá-lo e servirá de teste para sua nova carreira. Passada essa fase, a evolução natural o levara para os trabalhos solos e as antologias transformar-se-ão em encontros esporádicos com outros amigos escritores, comemorando a alegria de escrever, tal qual foi AMOR VAMPIRO para mim.

LAR: Gostaria dizer algo antes de encerrarmos essa entrevista?

J. Modesto – Apenas agradecer, mais uma vez, o convite para a entrevista e pedir a todos que não deixem de comparecer ao lançamento de METAMORFOSE, cuja data e local será divulgada em momento oportuno!

Um Grande Abraço a todos!

J. Modesto

04 setembro, 2009

Covardia! Liz Vamp e Kizzy Ysatis são agredidos

A cineasta e atriz Liz Marins, de 37 anos, diz ter sido agredida juntamente com um amigo, o escritor Cristiano Marinho, de 32 anos, que usa o nome artístico de Kizzy Ysatis, na boate "A Loca", na Rua Frei Caneca, na Consolação, região central de São Paulo, no início da manhã desta sexta-feira (4).

Procurada pelo G1 desde as 10h30 desta sexta, a casa norturna não havia comentado o caso até por volta das 15h. A Polícia Militar informou que foi acionada para atender o caso, que estaria relacionado com uma briga entre seguranças e cliente por causa da perda de uma comanda. Pai da jovem, o cineasta José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, criticou atitude dos funcionários. "Pelo que minha filha me contou, eles nem deram chance para resolver a questão".

Confusão no caixa

A cineasta conta que estava deixando a boate, por volta das 6h30, pagou sua conta e sentou para esperar o amigo pagar a dele. "De repente eu ouvi uma discussão, o Kizzy dizendo que tinha pago a conta e o cara do caixa dizendo que ele não tinha pago. Logo em seguida vi os seguranças pegando ele, jogando ele no chão e batendo muito nele. Enfiaram a bota na boca dele para ele não gritar", conta ela.

02 setembro, 2009

Entrevista com Suzy M. Hekamiah


Suzy M. Hekamiah nasceu em Caxias do Sul - RS, no dia 28 de agosto de 1990, é jornalista e estudante de Tecnologias Digitais. Desde os cinco anos agarrou o gosto pelo horror e fantasia influenciada pela Disney, Stephen King e lendas/relatos urbanos do sobrenatural.O tempo passou e nada mudou. Desde que começou a ler e escrever escrevia pequenos trechos em diários, mas no começo por medo de ser descoberta adotou o pseudômino Hekamiah. É membra ativa e ajudante da Acadêmia Caxiense de Letras e da Cooperativa dos Artistas da Serra Gaúcha. Na internet participa do Projeto Escritores Amigos que escrevem a saga infanto-juvenil intitulada “ Os Adultos Sumiram”.http://ourproject.org/moin/Wiki_do_projeto_escritores_amigos.Além de poesias e contos espalhados pela internet, principalmente no seu blog: http://suzymacedo.blogspot.com.

Ela vem a Metamorfose para um papo descontraido sobre lobisomens.


LAR:O que faria se por uma noite fosse uma loba?
Certamente encontraria uma caça e buscaria meu território. Sentiria-me excitada por dominar minha presa.

LAR:O que a seduzuria se encontrase um homem-lobo?
Seus sentimentos misturados com a fera, o mistério de um passado; suas afeições também atrairiam-me, a fúria, o lado obscuro, amaldiçoado e assim condenado a uma alma confusa. O ser solitário, o habitat, a fera que, enfim... todos nós temos dentro de nós.

LAR:De onde veio a ideia para seu
blog?
Passei a gostar de escrever o que sinto desde os 9 anos de idade. Naquela época escrevia de pequenos contos completamente perdidos na Terra do Nunca a poesias. Hoje nada disso mudou, continou escrevendo, mas meus textos aumentaram, literalmente. O que escrevo no blog é uma espécie de diário subliminar; é uma parte da essência que rege minha vida. Escrevo de maneira figurativa o que sinto e assim outras pessoas acabam se identificando. Isso é uma magia da arte... perceber que as vidas podem parecer iguais, quando não são.

LAR:Como escritora que dica você daria aos autores de Metamorfose?
Invente! Reinvente! Use o lobo dentro de você! Não tenha pressa, a história flui naturalmente e deixe que a história domine você, num determinado momento quando você menos esperar estará escrevendo tão profundamente que é como se as palavras viessem do inconsciente.

LAR:Você acha que hoje os novos autores tem mais espaço?
Depende muito da idéia do escritor e empenho para conseguir uma boa publicação. Muitas vezes a idéia é ótima, mas dependendo do custo e editora acaba valendo mais o comercial. Mas a internet está aí para isso. Com o avanço da acessibilidade os novos autores junto com outras profissões acabaram ganhando em divulgação. E isso pode e deve sempre ser usado, aliado com interatividade e contato com o leitor. Há sempre alguém disposto a ler e cabe ao novo autor encontrar seu caminho.

LAR:O que um poema deve ter para seduzir você
?
Tem que ser escrito com a alma e coração.

LAR:O vampiro foi sempre sedutor e um mito consagrado e que rende até hoje, diferente dos lobisomens. O que falta aos autores de lobisomens, mídia ou novas ideias na sua opinião?
Um vampiro seduz por, quem sabe, intencionar as pessoas mais perto da beleza de uma realidade. Levar as pessoas por si só ao universo de desejos de encontrar um vampiro e assim pairar pelos lugares. Um vampiro é dotado muitas vezes por um prícipe amaldiçoado, cheio de luxúria. Um lobisomem passa pelo desejo e é uma fera em fúria, datado mais por sua maldição e mais próximo do selvagem, na maioria dos olhos de outrem ele não possui uma beleza.

LAR:Além do blog você possui outros projetos?
Na internet tenho um projeto infanto-juvenil intitulado “ Os Adultos Sumiram”, é uma saga de crianças que tentam descobrir onde os adultos foram parar. Você pode acompanhar a história no site: http://ourproject.org/moin/Wiki_do_projeto_escritores_amigos.
Tenho também algumas poesias no site: http://www.sombriasescrituras.com.br/poesia_marco_2009.htm.
Tenho três livros prontos, um puramente de fantasia completamente perdido no mundo da magia, outro de um romance gótico contato através da poesia e outro de lobisomens onde o cenário é a Serra Gaúcha e baseado na maior parte em relatos reais de lobisomens pelo estado, esse pretendo publicar em breve, assim que der tudo certo com a Editora.
Sou ajudante e participanete da Acadêmia Caxiense de letras.
Além disso sou membra e no começo uma das responsáveis pela organização da Cooperativa dos Artistas da Serra Gaúcha. Um projeto visado com a Acadêmia Caxiense de Letras do Rio Grande do Sul, que tem o objetivo de organizar e ajudar os artistas a terem seu espaço de qualquer meio, desde musical, literário, visual e etc..
http://belavistasocialclube.blogspot.com/2009/05/cooperativa-de-artistas-da-serra-gaucha.html

LAR:O que você acha dos novos autores nacionais lançados atualmente?

Hmm, vejamos é um pouco difícil dizer, não conheço todos e a maioria sei que fica longe da minha linha literária, como os livros históricos, de romances, auto-ajuda... Mas em geral não posso negar que tenho lido coisas “bobinhas” como “Filhote de Cruz Credo” de Fabrício CarpiNejar e achei muito bom. Sei que tem muita coisa boa que ainda não foi lançada e muito livro apenas comercial, como biografias, que embore ache muito interessante algumas, algumas vezes me soa apenas como um “fofoca legal”.
Confesso que um dos livros que mais me prendeu a curiosidade de ler nas últimas semanas foi o segundo livro de um escritor de apenas 10 anos, Gabriel Francisco Maciel, o livro O Pequeno Grande Herói, é uma história que por algum motivo me lembra dos tempos de infância onde crianças vivem aventuras numa casa habitada por fantasmas.

LAR:O que você acha do atual Best Seller Lua Nova (continuação de Crepúsculo)?
A saga de Crepúsculo tem atrativos que o tornam um Best Seller, como um romance envolvendo jovens. Como um perfeito conto de fadas. A intenção da autora é essa, e não exatamente o tema dos vampiros e lobisomens. Entretanto, acaba atraindo os dois públicos, tanto os que gostam de romance, como os que gostam de vampiros e lobisomens.

LAR: Gostaria de dizer algo antes de terminarmos?

Viva e deixe viver a fantasia dentro de você!

Eu digo que apenas estou em corpo aqui, que meu espírito está em Neverland. Aos 9 anos quando já escrevia de maneira direta o que sentia, me deparei com a morte e a guerra pela primeira vez. Meu cachorro foi assassinado e na tv via imagens dos atentados de 11 de setembro. Desde aquele tempo quanto mais lia e assistia os noticiários, mais me refugiada no mundo da fantasia. Até hoje faço isso e cada dia cresce mais. Foi automático, de meus diários, começei a escrever poesias e contos, até meu livros que breve torço que sejam publicados. A arte é minha salvação. Nada mais e menos; curei minha vida graças a ela.